Um dos principais pilares para o sucesso no mundo corporativo está associado à competitividade empresarial. Não importa o tamanho, o ramo ou a forma de organização de uma empresa, ser competitivo é uma questão de sobrevivência. Mesmo fora do ramo corporativo, por exemplo, quando pensamos em governos e entidades públicas, a “competitividade do país” é sempre um assunto. Você sabe o que isso quer dizer?
Em um cenário em que as evoluções são cada vez mais velozes e a conectividade tem diluído fronteiras, o número de fortes competidores em todos os segmentos do mercado só aumenta. A competitividade empresarial é justamente a capacidade que o seu negócio tem de disputar, em pé de igualdade, com todas as outras empresas os clientes potenciais.
Não basta apenas abrir as portas e esperar tudo acontecer
Um dos erros mais comuns e que você – depois de ler este artigo completo – não vai cometer é pensar que basta se inserir no mercado e esperar pelo melhor. Não é assim que as coisas funcionam. Os bons empreendedores e gestores estão a todo momento buscando formas de diminuir custos, melhorar a margem, aumentar o valor agregado do que comercializam e, sobretudo, encontrar meios de satisfazer as necessidades dos clientes.
A competitividade empresarial é um aspecto da empresa que depende de uma série de variáveis e necessita de constante monitoramento e atualização. É assim que seus principais concorrentes fazem. Estão implacavelmente em processo de melhoria e aprimoramento daquilo que fazem para produzir o máximo, da melhor forma possível, gastando o mínimo.
O que torna uma empresa competitiva?
Acima você já viu algumas pistas do trabalho que terá pela frente, mas vamos aos detalhes. Então, para ser competitivo é preciso fazer movimentos de olhar para os processos internos da empresa, para os processos dos concorrentes diretos e indiretos no mercado e, principalmente, para as tendências de consumo dos seus clientes. Afinal, o cliente (quase) sempre tem razão.
Assim, você precisa identificar gargalos e oportunidades em cada uma dessas frentes. Ou seja, algum desperdício de tempo, de matéria-prima, de dinheiro na forma que sua empresa trabalha. Ou, por outro lado, algum produto/serviço diferente de um concorrente que pode ser melhorado, um tipo de necessidade nova dos clientes que a empresa pode oferecer etc.
Como aumentar a competitividade empresarial no dia a dia?
A busca pela melhor competitividade deve ser um aspecto da cultura organizacional de qualquer negócio. Em outras palavras, em todo ambiente de trabalho, todos os funcionários, a todo momento, precisam estar focados nessas melhorias. Isso porque, no final das contas, não é o gestor quem mais entende dos processos, mas sim aquelas pessoas que os executam. Sem contar que uma pessoa de radar ligado, por mais eficiente que seja, vai ter menos ideias do que dez, quinze, dezenas de funcionários.
É claro que todas essas informações precisam ser processadas de forma adequada e com uma periodicidade determinada. É preciso ter funcionários-chave, tendo como prioridade a competitividade empresarial do negócio, que possam canalizar e qualificar todas as informações oferecidas pelos demais colaboradores.
Mas, vejamos algumas dicas que se aplicam a qualquer negócio:
Esteja atento aos custos
Os custos são os valores que mais influenciam na precificação dos produtos ou serviços. E, para conseguir disputar um cliente, o preço final é um dos (não o único!) aspectos mais levados em conta. Portanto, para se tornar competitivo, um dos primeiros movimentos aconselháveis é um forte pente fino nos custos de operação de sua empresa.
Para onde está indo o dinheiro investido? Em que momento você pode otimizar esse processo? Novos parceiros? Diferentes matérias-primas? Mudança de sede administrativa? Enfim, várias possibilidades podem ser descobertas apenas olhando para a coluna “despesas e custos” de seu controle financeiro. Bom… sua empresa tem um controle financeiro, certo? Já falaremos disso.
Gestão de pessoas
Dentro dos custos de uma empresa, uma das principais variáveis é a folha de pagamentos. Por isso, olhar para seus recursos humanos como ativos da empresa é essencial. Esses funcionários precisam estar suficientemente motivados e eficientemente alocados para que o investimento feito traga bons resultados.
Aqui não se trata de ser chefe bonzinho ou chefe carrasco. Para além das questões éticas, a gestão adequada de pessoas representa um ganho competitivo para a empresa, logo, melhores resultados financeiros. Um exemplo simples: ter um funcionário de perfil vendedor destinado ao controle de estoque pode significar frustração para ele e menos vendas para a empresa. Por isso, conhecer as habilidades e desejos de quem trabalha com você é imprescindível. E, a partir disso, usar o que você tem disponível da melhor forma possível.
Finanças em ordem
Avisamos que voltaríamos a este tema. Mas, para ser claro e direto: não passe mais nem um dia sequer sem uma boa gestão financeira de sua empresa. Quem já faz, precisa sempre aprimorar e, quem ainda não começou, agradeça pelas portas milagrosamente abertas e comece já.
A gestão financeira é o principal banco de dados administrativo de uma empresa. A partir dessas informações é possível tomar decisões como expansão ou contenção de investimentos, mudanças estratégias de marca, investimentos em marketing e consultorias, contratação ou não de empregados. Tudo isso precisa estar fundamentado nos resultados e vai revolucionar a competitividade do seu negócio.
Palavra de ordem: inovar!
A velocidade e a conectividade do mercado trazem desafios a todos os setores. Seja nas empresas mais ligadas a serviços digitais ou mesmo a produtores que precisam lidar com logísticas de grandes conglomerados corporativos. Por isso tudo, não basta fazer o dever de casa, é preciso estar sempre atento ao que de novo pode ser oferecido.
Então, nesse sentido, ter todos os funcionários dedicados a pensar novas soluções dentro da área de atuação da empresa aumenta a competitividade empresarial. Sempre, claro, levando em consideração a importância estratégica da inovação e, a depender da estrutura da empresa, a capacidade de ter um time ou funcionário dedicado a isso.
Contratação de funcionários: fortalecendo o time
No meio de todas essas estratégias, a contratação de funcionários pode ser uma ferramenta potente para revigorar a equipe e transformar os resultados. Sair de uma estagnação, mesmo depois de um trabalho forte de gestão de pessoas, pode ser alcançado com um/a novo/a funcionário/a.
Mas isso não deve ser feito de qualquer forma. É preciso entender o que você já tem disponível e que tipo de perfil poderia complementar suas atividades. Além disso, entender como essa nova pessoa poderia ser integrada à companhia, respeitando o fôlego e o momento em que a empresa se encontra. Parte importante da competitividade empresarial é justamente saber qual o modelo ideal de contratação de funcionários para o seu negócio. Continue lendo!
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