O que dizer sobre ser simples? Ela parece ser uma qualidade difícil de se encontrar em processos, serviços e até em pessoas.
Ao observar grandes instituições, sejam financeiras, governamentais, de educação, tecnologia e até religiosas, há uma tendência quase que inerente para adicionar complexidade onde não é necessário. E por resultado de tantas camadas e caminhos, temos pessoas confusas, frustradas e cansadas.
A frase “a maioria das ideias fundamentais da ciência são essencialmente simples, e pode, em regra, ser expressa em linguagem compreensível a todos”, é atribuída a Albert Einstein. Vamos com outra citação? Leonardo da Vinci concluiu que, “simplicidade é a sofisticação final”. Contra Einstein e da Vinci não há argumentos.
Este último grau da sofisticação, muitas vezes, divide opiniões e deixa as pessoas desapontadas.
Estranho, não? Mas é cultural.
Como cultura, o brasileiro está acostumado a experiências complexas e cheias de processos. Esta burocratização sem freios existe em cada esfera de nossas vidas e é reforçada ao longo do tempo (abrir uma empresa, tirar passaporte, emitir a segunda via de um documento, por exemplo).
Por que então não assumir que ao acrescentar complexidade às situações não estamos garantindo nenhum tipo de satisfação?
Para nós, como indivíduos e empresa, a máxima da simplicidade está no bom senso, na coletividade e na disciplina.
No final, as pessoas só querem coisas simples que funcionam de verdade e é isso que tratamos de fazer.
Bom saber que estamos no time certo. 🙂
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